Sabemos que, apesar de vivermos em um país miscigenado, o racismo ainda é uma realidade cruel para os brasileiros. Por isso, neste artigo, iremos entender melhor como o racismo estrutural se manifesta em diversos aspectos na vida cotidiana e como ele pode impactar negativamente na vida de pessoas pardas, negras, pretas, amarelas e indígenas.
Chegamos no 21 de março, o Dia Internacional Contra a Discriminação Racial e, devido ao histórico de colonização, migração e miscigenação entre os povos indígenas, europeus, africanos e asiáticos, o Brasil é um dos países com mais diversidade racial do mundo. Entretanto, é inegável que o racismo está presente em diversas esferas da sociedade. Na maioria das vezes, surge naturalizado. E é aí que entra o racismo estrutural.
O que é o racismo estrutural?
Enraizado na sociedade, o racismo estrutural surge de maneira sutil, implícita e, para muitos, imperceptível. Isso porque ele já está estabelecido na sociedade de maneira tão forte, que é normalizado para muitos. O que muitos não entendem é que, quando o esse tipo de racismo é manifestado, a discriminação é fortificada na sociedade e a desigualdade se torna ainda mais profunda e arraigada, perpetuando um ciclo vicioso de injustiça e opressão.
Como ele se manifesta?
Sabe aquela cena típica de ver uma pessoa negra passando e, automaticamente, esconder a bolsa com medo de ser roubado? Ou a do segurança seguir um negro dentro de uma loja, já na expectativa de que ele seja um ladrão? É uma reação de medo que, justamente por ser automático para muitos, é socialmente estrutural. Mas além de ações situações como essa, pessoas não brancas enfrentam obstáculos nos âmbitos econômico, educacional e, até mesmo amoroso. Discriminação no ambiente de trabalho, em ambientes comuns, acesso limitado a serviços de saúde de qualidade e estereótipos negativos culturalmente são exemplos de racismo estrutural manifestado diariamente.
Qual a importância do dia 21 de março?
Em um país marcado pela diversidade racial e cultural, o 21 de março, que é o Dia Internacional da Luta pela Discriminação Racial, tem o propósito de conscientizar o máximo de pessoas sobre a importância do combate ao racismo. Englobando negros, pretos, amarelos, indígenas e pardos, o foco é promover a reflexão sobre o combate da desigualdade racial e conscientizar a todos sobre o quanto esse tipo de discriminação, já enraizada e normalizada por muitos, deve ser observada e cessada para que todos sejam tratados com dignidade e respeito, independente de cor ou origem étnica.
Nesse contexto, o programa Somos, do Sesc em Minas, desempenha um papel fundamental aos colaboradores, promovendo a diversidade, equidade e inclusão em todas as suas atividades e iniciativas. Com o foco em combater o racismo em todas as suas formas trabalhar, juntos, para uma sociedade igualitária e justa.
E você? Já fez a sua parte para combater a desigualdade racial?