Entenda o significado de Cultura Maker, saiba como ela pode ser aplicada na educação e conheça os benefícios para as crianças, dentro e fora das salas de aula.
Fazer algo com as próprias mãos: resumidamente, é disso que se trata a Cultura Maker. Esse movimento ganhou força no século XXI e pode ser aplicado em diversos contextos, inclusive na educação.
Agora você deve estar imaginando o que uma coisa tem a ver com a outra, não é? Para que você entenda melhor esse assunto, nas próximas linhas vamos te explicar o que é a Cultura Maker e como ela pode ajudar na educação e no desenvolvimento das crianças, dentro e fora das escolas.
O que significa Cultura Maker e quando esse movimento começou?
A palavra em inglês “maker” quer dizer criador ou criadora; já o termo “cultura maker” se refere a uma metodologia baseada na ideia do famoso “faça você mesmo”. Podemos entender que se trata de um movimento que valoriza e incentiva a capacidade de cada pessoa colocar em prática as próprias ideias, desenvolver objetos e ferramentas, e conduzir soluções para situações diversas.
A Cultura Maker já tem algumas décadas de vida. Ela surgiu no final dos anos 1960, inspirada pela cultura punk e amplamente relacionada à criação musical. Mas foi em meados de 2005 que, associado a novas formas de produzir e empreender, o termo ganhou mais popularidade.
Com a popularização do conceito, surgiram novas aplicações e as pessoas foram descobrindo os impactos positivos que a Cultura Maker poderia ter em vários contextos, inclusive na educação e no desenvolvimento das crianças.
Como a Cultura Maker pode ser aliada da educação?
Se o papel da educação é abrir caminhos para que o ser humano alcance todo o seu potencial, o movimento Maker propõe que as pessoas aprendam a criar seus próprios caminhos. É nessa semelhança de propósitos que educação e Cultura Maker se encaixam, resultando no que se chama de Educação Maker.
A Educação Maker é a aplicação dos conceitos do “faça você mesmo” em salas de aula de todos os níveis. A proposta é que as escolas adotem metodologias de ensino que deem ao aluno a oportunidade de ser protagonista do próprio aprendizado. A importância disso é que, criar as próprias soluções para situações cotidianas, faz com que as pessoas absorvam os conhecimentos pela prática, se tornem menos dependentes e mais proativas.
Assim, por meio da técnica de “aprender fazendo”, o processo de ensino-aprendizagem é otimizado, e as escolas podem se tornar espaços mais colaborativos, ricos em experimentação e com mais interação entre alunos e professores. Além disso, os estudantes podem:
- Exercitar a criatividade;
- Realizar atividades mais dinâmicas;
- Praticar a cooperação e o trabalho em equipe;
- Descobrir gostos e habilidades;
- Interagir com colegas e professores.
Como a Cultura Maker pode ser aplicada nas escolas?
Incorporar a Cultura Maker ao dia a dia das escolas pode ser bem mais simples do que parece! Os estudantes podem vivenciar esse conceito por meio da tecnologia, da interação com outros, ou até mesmo de atividades manuais. Veja alguns exemplos:
- Montagem de maquetes com objetos diversos;
- Atividades de pintura e desenho;
- Projetos com impressoras 3d e outros equipamentos tecnológicos;
- Cultivo de hortas;
- Oficinas de artesanato;
- Projetos de reaproveitamento de água;
- Montagem de objetos com o uso de sucatas;
- Atividades de fotografia e vídeo;
- Desenvolvimento de jogos;
- Criação e execução de receitas culinárias;
- Atividades de compostagem e reaproveitamento de alimentos, entre outros.
Quais são os benefícios da Cultura Maker para as crianças?
A cultura do “faça você mesmo” traz benefícios para todas as idades, mas, quanto antes for exercitada, melhor! A Educação Maker pode proporcionar às crianças experiências muito ricas e fazer com que importantes habilidades humanas sejam desenvolvidas mais cedo, como por exemplo:
- Autonomia;
- Proatividade;
- Inteligência emocional;
- Relacionamentos interpessoais;
- Liderança;
- Autoestima, etc.
E não pense que a Educação Maker se limita às salas de aula! A infância apresenta um universo enorme de possibilidades. O cérebro das crianças passa por importantes mudanças e, quanto mais ricas e positivas forem as experiências vividas, melhor será o desenvolvimento delas, já que, muito do que se aprende nessa fase é levado para a vida toda.
Então, seja por meio de brincadeiras, jogos, ou conversas, incentive as crianças a irem em busca de caminhos para crescerem cada vez mais capazes e felizes!
O Sesc em Minas se importa com o futuro das crianças!
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